Ontem li num gole Memórias de minhas putas tristes de Gabriel García Márquez.
Um Don Pérignon borbulhante aliviado à celebração da vida longa. Brinde ao encontro sem verbo, sem substantivo. Nem adjetivo.
Apenas inspiração e expiração. Transpiração.
A linguagem da alma.
Acordou em mim imagens do “De Profundis” – sétima arte do espanhol Miguelanxo Prado.
Ouvi também a sutil sugestão do belo Gabriel e li o romance ao som de Bach – Cello Suite número 1.
Viagem aos mares Dionisíacos.
Imagem – De profundis . Filme ESP /Por /2007