Viajei com Calvino por suas Cidades invisíveis.
Desfrutei do seu lume e avistei a alma das paragens.
No cais do porto,
nos becos,
nas ruas solitárias da madrugada, no perfume baforado por Netuno e emanado por todo o sendeiro,
et cetera.
Ao regressar pressenti que em minhas andanças com o poeta havia adquirido o vício de intuir a alma dos burgos por onde cruzo.
Feitiço meticuloso e que depende da afiação constante do bacorejo.
Inauguro a confecção de um novo espaço no blog.
Coisas da Roça.
Uma prosa que mistura a experiência imagética às palavras para alcançar partículas da essência das vielas, da aerosfera,
do planiço da cidade donde eu nasci e suas cercanias.
Uma peripécia regionalista.